Como
entender o transporte hoje?
Num futuro
relativamente próximo,
os veículos de todos os
modos de transporte serão
operados a distância, sem
operador ou cobrança a
bordo.
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O transporte urbano de passageiros
deve observar dois primados básicos:
o da hierarquia e o da integração
entre os modos de transporte.
Modos de transporte estruturais,
de grande capacidade, normalmente
sobre infra-estrutura ferroviária
(metrô, trem de subúrbio,
VLT, etc.), atendem às
grandes demandas, formando uma
rede de amplo espectro. A esta
rede se superpõem redes
suplementares de modais articuladores
e alimentadores, de média
e baixa capacidade, onde, no caso,
o ônibus é então
UNIVERSAL E CONSENSUALMENTE adotado
como solução adequada.
Esta concepção sistêmica,
na qual o conjunto de partes ordenadas
tem um objetivo comum é
adotada nas maiores cidades do
mundo onde o transporte coletivo
é modelar. Mesmo em cidades
em que a rede estrutural é
insuficiente, como em Roma e Milão,
por exemplo, a rede de ônibus
dá conta do recado com
atendimento de qualidade. Roma
acaba de adotar, através
de uma empresa alemã produtora
de softwares, o controle operacional
on line, que, entre
outras coisas, dá ao órgão
gestor e as operadoras total domínio
da operação, ajustando,
em tempo real, a oferta às
necessidades da demanda num nível
de serviço adequado pré-estabelecido,
independentemente das impedâncias
do tráfego. A gestão
do sistema viário, no seu
sentido mais amplo, é integrada
à gestão do transporte.
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