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As dificuldades das empresas de ônibus
não se encerrariam se os conflitos
nas suas relações com o governo
fossem reduzidos. Não se trata só
do governo arbitrar as tarifas, mas sim
de se obter rentabilidade e continuidade
de mercado em condições satisfatórias.
A empresa de ônibus não pode
ser instituição financeira
ou de filantropia, mas ao sujeitar-se à
regras, mesmo injustas, só pode altera-las
por ações políticas
que o poder econômico por ela conquistado
e sua presença na comunidade lhe
conferem. A sobrevivência das empresas
de ônibus, ou a sua expansão,
por outro lado, depende de ações
bem mais simples. De que dificuldades falam
os empresários de ônibus hoje:
·das condições de pagamento
e da qualidade do diesel?
·dos salários e da qualidade
da mão de obra?
·pouco passageiro, concorrência
com os ilegais/clandestinos?
·depredação, vandalismo
e assaltos?
·muitos reparos de componentes e
substituição de peças?
·incapacidade financeira para renovação
da frota?
·garagem pequena ou mal equipada?
·não cumprimento dos horários
por causa do trânsito?
·limitações do poder
público à ampliação
do mercado?
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