de 2002
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Gestao de empresas - Operadoras - Situação Atual :.

Os municípios brasileiros vêm assumindo cada vez maior responsabilidade na gestão do trânsito, tráfego e do transporte. Esta “municipalização” impõe aos administradores públicos ações integradas e profissionalização. O lado negativo dos efeitos do tráfego, dos acidentes de trânsito e da agressão ao meio ambiente recaem sobre as municipalidades que em geral detêm conhecimento técnico, mas os meios materiais e financeiros nem sempre são suficientes. Uma das maiores dificuldades é a implementação de medidas de baixo custo em curto prazo, cujos benefícios sejam imediatos e de efetividade durante longo tempo. A partir da década de noventa, as administrações públicas passaram a contar com maiores participação da iniciativa privada, seja através de parcerias na redução dos custos da municipalidade, ou de concessões onerosas com injeção de recursos de fontes não tradicionais nos cofres públicos. Estes novos formatos de cooperação não podem e nem devem ser considerados como solução para todos os problemas, mas ajudam o município a romper o imobilismo que transforma o prefeito em um mero agenciador de empréstimos para cobrir o custeio ou para realizar poucas obras, agravado pela política federal de restrições de crédito e de juros altos. A nova ordem econômica da esfera pública impõe saneamento e equilíbrio das contas internas, redução dos gastos e do tamanho da maquina pública, racionalização e melhoria das condições de arrecadação de tributos, ainda que limitada pela dependência das transferências do estado e da união, e busca por fontes inovadoras de recursos adicionais. Assim, as tarefas de gestão do tráfego, do trânsito e do transporte passa a desempenhar papel relevante na estratégia de desenvolvimento da cidade, dado que dependem exclusivamente das ações da municipalidade.

 
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